Flávio Bolsonaro, senador do partido Liberal (PL), tem planejado uma gama de agendas internacionais em 2026, com o objetivo de conquistar visibilidade no cenário global e buscar adesão de líderes estrangeiros à sua candidatura à Presidência da República. Essas agendas, previstas para janeiro, incluem a visita aos países da América do Sul, da Europa e ao Estados Unidos, onde terá encontros com autoridades. A estratégia de Flávio é estabelecer uma rede de apoio internacional antes de iniciar um tour pelo Brasil, onde planeja apresentar um projeto de país “oposto ao de Lula” e buscar apoio de segmentos que, até então, trabalhavam para a candidatura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Durante esses encontros, o senador também irá discutir a anistia a réus e condenados pelo 8 de Janeiro, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro. Em outras rodadas de conversas, Flávio buscou se reunir com dirigentes de legendas de centro para consolidar apoios partidários na corrida ao Palácio do Planalto, afirmando atuar para estabelecer “tranquilidade” no ambiente político. Só no mês de dezembro, o senador buscou fortalecer seus apoios partidários na corrida ao Palácio do Planalto, afirmando trabalhar pela estabilidade política e apresentar um projeto de país opositor ao de Lula.
A estratégia de Flávio Bolsonaro foi motivada pela perda de apoios em relação ao governador Tarcísio de Freitas. Segundo aliados de Tarcísio, o governador enfrentava um dilema entre se candidatar à Presidência em 2026 ou buscar uma reeleição bem-sucedida em São Paulo. Isso levou alguns a afirmar que a decisão de Flávio Bolsonaro em se lançar ao cargo pode ter sido motivada pelo desejo de atrair ao seu partido o apoio de legendas que antes se inclinavam para Tarcísio de Freitas, um dos nomes fortes da direita à altura do cenário eleitoral de 2026.
Com o surgimento de novos atores políticos, a disputa em 2026 promete ser intensa. Os pré-candidatos à Presidência já estão engajados em uma corrida contra o tempo, onde a perda de apoios pode ocorrer a qualquer momento. Diante disso, as alianças políticas e os recursos financeiros tornam-se ainda mais determinantes, tornando-se pontos-chave no processo.
Essa disputa já se desdobra em diferentes frentes, com a agenda de Flávio Bolsonaro em janeiro de 2026 prevendo visitas a uma ampla gama de países. O cenário político nacional parece, cada vez mais, estar marcado por forças desejosas de conquistar a direção do país.