A Polícia Civil de São Paulo, através da 2ª Delegacia de Crimes Cibernéticos (2ª DCCiber/Deic), deflagrou a Operação Azimut com o objetivo de combater um esquema de furto mediante fraude, lavagem de dinheiro e atuação de organização criminosa. A operação buscou desmantelar um grupo que teria roubado R$ 19,2 milhões de uma empresa do setor de recebíveis e pagamentos, além de ter atuado em outras fraudes contra bancos e empresas do setor financeiro. Os membros do grupo foram presos em uma ação que contou com mandados de prisão temporária e busca e apreensão nas cidades de Hortolândia, Campinas e São Paulo.

A investigação começou em janeiro do ano passado, quando um ataque cibernégico foi registrado em uma empresa do setor de recebíveis e pagamentos. Os criminosos utilizaram credenciais legítimas, obtidas de forma irregular, para acessar o sistema da empresa e realizar movimentações financeiras não autorizadas. O ataque resultou no desvio de R$ 19,2 milhões, que foram transferidos para contas controladas pelo grupo. A análise das transações levou a polícia a uma empresa beneficiária de R$ 7 milhões do valor roubado, que movimentou uma quantia impressionante de R$ 6,8 bilhões em apenas dois anos. Isso sugere que o grupo já atuava há algum tempo, empregando uma estrutura complexa para lavar recursos do crime e aplicar novas fraudes contra instituições financeiras.

Os investigadores identificaram que o grupo teria executado ataques semelhantes contra bancos e empresas do setor financeiro. Além disso, os membros do grupo adquiriram pelo menos sete carros de luxo, o que demonstra a riqueza ilícita acumulada pelo grupo. A investigação também revelou que os criminosos teriam utilizados laranjas para abrir empresas e escritórios de contabilidade legais. A Operação azimut contou com 12 mandados de prisão temporária e 12 de busca e apreensão. Até a última atualização da reportagem, sete pessoas já haviam sido presas e podem responder por organização criminosa, furto mediante fraude e lavagem de dinheiro, com penas que, somadas, ultrapassam 30 anos de prisão.

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